Justiça restaurativa

uma alternativa na resolução de conflitos que abrangem a violência doméstica e familiar contra a mulher

Autores

  • Hyago Gil de Oliveira
  • Rosilene da Conceição Queiroz
  • Michele Faria de Sousa

Palavras-chave:

violência doméstica, lei maria da penha, justiça restaurativa, eficiência

Resumo

Episódios de crueldades no âmbito doméstico e familiar tem sido a peleja feminina ao logo dos séculos. Como forma de frear as investidas dos seus agressores reivindicaram do Estado mecanismos para prevenir e extirpar a violência de gênero. Após 13 anos de vigência da lei 11.340/06 que trata da violência doméstica e familiar contra a mulher, ainda se verifica espaços que não são preenchidos por um único sistema criminal e evidenciam a necessidade de novas propostas diante de uma sociedade que está em constante mutação. Este estudo tem o objetivo de examinar a implementação da Justiça Restaurativa como opção, não para desfazer o modelo proposto pela Lei Maria da Penha, mas para funcionar como ferramenta complementar que auxilie a coibir e prevenir a violência doméstica e familiar. Para alcançar esse propósito foram utilizados métodos de pesquisa bibliográfica, documental legal e dados probabilísticos sobre a satisfação e eficiência da legislação que busca proteger a mulher, bem como as respostas dos tribunais de justiça que possuem práticas restaurativas. Os resultados obtidos destacaram a contribuição substancial da Justiça Restaurativa para restauração de lares ora modificados pela violência.

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Publicado

2020-12-15

Como Citar

Oliveira, H. G. de, Queiroz, R. da C., & Sousa, M. F. de. (2020). Justiça restaurativa: uma alternativa na resolução de conflitos que abrangem a violência doméstica e familiar contra a mulher. LIBERTAS DIREITO, 1(2). Recuperado de https://periodicos.famig.edu.br/index.php/direito/article/view/56

Edição

Seção

Artigos