UTILIZAÇÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL(IA) E DO GEOPROCESSAMENTO PARA O PLANEJAMENTO URBANO
Palavras-chave:
Inteligência artificial, Geoprocessamento, Big DataResumo
Para a realização de um planejamento urbano de um município, é muito complexo de se fazer, pois exige a análise de vários dados e fatores que envolvem todos os moradores inseridos no contexto daquela cidade e ao seu redor. O crescimento desordenado de uma cidade, sem um planejamento urbano eficiente, contribui para a geração de muitos problemas, que vão exigir ações corretivas por parte da administração pública, que serão apenas para tentar mitigar o problema, e não uma ação efetiva para resolver definitivamente aquele problema apresentado, porque na maioria das vezes, torna-se inviável uma solução definitiva, e acaba que aquela situação vá se perpetuando, gerando constantes problemas para a comunidade e para a administração pública. Um dos grandes problemas para a realização de um bom planejamento urbano e monitoramento é a falta de informações com dados mais amplos e precisos. Para conseguir essas informações (dados), como, por exemplo, das secretarias, departamentos e autarquias de uma prefeitura, depara-se com o problema de que na maioria das vezes esses dados estão descentralizados e fragmentados, e, quando essas informações (dados) estão centralizadas, não possui tecnologia suficiente que permita fazer análises integradas de todos esses dados. Também, soma-se ao fato de os municípios não possuírem um geoprocessamento com dados de aerofotogrametria, sistema de informação geográfica e sensoriamento remoto. O presente trabalho propõe um modelo de plataforma com a utilização de técnicas de Geoprocessamento,Big Data e IA (inteligência artificial), integrado com os dados das diversas áreas da prefeitura e a implementação de um protocolo único georreferenciado. O intuito é propiciar aos administradores públicos uma plataforma que forneça dados integrados através de relatórios, análises de tendências, previsão de cenários, diagnósticos, para que possam realizar um planejamento urbano mais eficiente. E, de posse desse planejamento urbano, possam apresentar propostas para solucionar as demandas, e também para que sirva de monitoramento contínuo do planejado em relação à dinâmica da cidade e de seus munícipes, para prever tendências, simular cenários e propor alterações e correções no plano traçado, com melhorias.