Motivação intrínseca vs. motivação extrínseca

a aplicação da escala WPI no contexto do setor público português

Autores

  • Miguel Lira
  • Victor Paulo Gomes da Silva

Palavras-chave:

motivação intrínseca, motivação extrínseca, setor público, Portugal

Resumo

Muita da literatura que versa o estudo do constructo ‘motivação’ no setor público alimenta a ideia de que as singularidades organizacionais e as particularidades dos indivíduos que constituem a força laboral deste setor resultam numa maior preponderância da motivação intrínseca e por recompensas do tipo intrínseco. Porém esta assunção nunca foi escrutinada na realidade do setor público português, o que leva a que o propósito deste trabalho seja o de suprir esta lacuna, ou seja, obter uma resposta à seguinte questão: ‘em termos gerais, qual o tipo de motivação predominante entre os funcionários públicos portugueses: motivação intrínseca ou motivação extrínseca?’. Para tal optamos por um estudo de caso, assente na escala ‘The work preference inventory’ desenvolvida por Amabile, Hill, Hennessey e Tighe (1994). Os resultados obtidos apontam no sentido de os funcionários públicos portugueses apresentarem, em termos gerais, elevados níveis de motivação intrínseca, muito embora a sua motivação extrínseca também atinja níveis razoáveis.

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Publicado

15.12.2014

Como Citar

Lira, M., & Silva, V. P. G. da. (2014). Motivação intrínseca vs. motivação extrínseca: a aplicação da escala WPI no contexto do setor público português. LIBERTAS: Revista De Ciênciais Sociais Aplicadas, 4(1), 125–155. Recuperado de https://periodicos.famig.edu.br/index.php/libertas/article/view/84