Desafios e estratégias na odontopediatria para pacientes com transtorno do espectro autista
uma análise das práticas anestésicas adequadas
Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista; Odontopediatria; Práticas Anestésicas.Resumo
Este artigo traz alguns dos desafios da Odontopediatria no tratamento de um paciente pediátrico com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com especial referência às práticas anestésicas adequadas. Explora a evolução histórica do diagnóstico de TEA, desde a primeira investigação científica até as revisões mais recentes em diagnósticos manuais como o DSM-5-TR e o CID-11, e discute como essas mudanças afetam as intervenções odontológicas. Isto requer o uso de abordagens individualizadas e adaptativas exigidas pelo aumento da sensibilidade e pelas dificuldades comuns de comunicação entre pacientes com TEA. Mais importante ainda, descreve diferentes metodologias de aplicação da anestesia: anestesia local, sedação consciente e anestesia geral, e como elas devem ser escolhidas com base no nível de cooperação do paciente e na natureza do procedimento. Também utilizou estratégias pré-operatórias, como a técnica "mostre-diga-faça", para minimizar a ansiedade do paciente e garantir uma experiência menos traumática. A essência será, de facto, tornar a prática mais sensível e competente, de tal forma que garanta que as necessidades, especialmente com ASD, sejam efetivamente satisfeitas com sensibilidade.