Aplicabilidade das células-tronco dentárias na regeneração tecidual

Autores

  • Brenda Ester Fialho Torre
  • Gustavo Henrique Nacthergalle Ferreira Pinto
  • Letícia Amorim Caldeira de Oliveira
  • Marcella Rocha Moraes
  • Michelle Cristina Rodrigues
  • Vítor Francesconi Rodrigues Newton Paiva

Palavras-chave:

células-tronco; regeneração tecidual; polpa dentária; terapia celular.

Resumo

As células-tronco podem ser definidas como células que são capazes de se autorrenovarem e se diferenciarem em várias linhagens. Por serem obtidas do próprio paciente, elas não desencadeiam rejeição imunológica, respondem aos fatores de crescimento inerentes ao hospedeiro e não incorrerem em limitações éticas e morais. Uma das fontes de células tronco é a proveniente da polpa de dentes decíduos, que tem como vantagem o fácil acesso e o fato de não serem órgãos vitais, uma vez que geralmente são descartados após a esfoliação, fazendo com que as células tronco provenientes da polpa dentária sejam um atrativo para testes de segurança e viabilidade terapêutica. A perda dentária e dos tecidos periodontais podem resultar em movimentação dos dentes remanescentes, dificuldade na mastigação, fonação, desequilíbrio na musculatura, comprometimento da estética dentária e do sorriso, comprometendo também a autoestima do indivíduo. Já existem diversas terapias para substituição dos órgãos dentários, porém, todas são baseadas em técnicas não-biológicas e sujeitas a falhas. A busca para obtermos mecanismos para a utilização de células-tronco na regeneração tecidual e, consequentemente, na reposição de tecidos bucais é constante. O objetivo do presente estudo é discutir, por meio de uma revisão de literatura, a importância do uso de células-tronco na odontologia, elucidando suas possíveis fontes nos tecidos orais, principalmente no que diz respeito a polpa dentária, além da sua aplicabilidade nas diversas áreas da odontologia.

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Publicado

03.08.2023