A importância da odontologia restauradora no âmbito forense
Palavras-chave:
odontologia restauradora, odontolegista, odontologia forense, identificação forenseResumo
A atuação do odontolegista é regulamentada pelos artigos 63 e 64 da Resolução CFO nº 63/2005, intitulada "Consolidação das normas para procedimentos nos Conselhos de Odontologia". Com a finalidade de se determinar a identidade de um indivíduo, o exame pericial odontológico pode ser dividido didaticamente em três etapas: exame dos arcos dentários do cadáver, exame da documentação odontológica e confronto odontolegal. Do ponto de vista pericial, a diferenciação de materiais restauradores é um mecanismo em potencial para o auxílio no processo de identificação humana em Odontologia Legal, não somente pela capacidade discriminatória destes materiais através de sua radiopacidade, mas também pela possibilidade de distinguir o material dos tecidos dentais adjacentes. No presente artigo buscaremos por meio da revisão bibliográfica relatar a importância dos materiais restauradores sofrerem alterações em determinados níveis de temperatura, o que poderá servir de base em confronto com os registros odontológicos das vítimas nos processos de identificação humana. As técnicas de análise das rugosidades palatinas, radiopacidade, corantes e implantes dentários e demais itens que atuem no campo da identificação humana, serão abordados neste artigo frente a coleta de todas as informações dentárias dos bancos de dados ante mortem e post mortem quanto a comprovação da arcada ou do corpo no processo de identificação forense.